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Carta do Investigador

Africana Studia nº 38, 2022

Preço:10,00 €
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Descrição

Índice

  • Editorial (pág.5)
  • África e os ODS: objetivos com futuro?
    • Garcia Neves Quitari - Políticas de investimentos agrícolas em Angola: projetos em concorrência e as tendências do século XXI (pág. 9)
    • Abdoulaye Aboubacari Mohamed, Felipe Miranda de Souza Almeida, Gabriel Teixeira Ervilha e João Eustáquio de Lima - Eficiência técnica das instituições de microfinanças na região da União Econômica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) (pág. 21)
    • Gideon Asante Yeboah, Kelvin Acheampong e Prince Henry Ebbey - Sino-Africa Relations and Implications for Neo-colonialism: a Case of China’s Involvement in Ghana’s Textiles and Mining Industries and its Implications in Achieving the Sustainable Development Goals in Ghana (pág. 39)
    • Damião Fernandes Capitão Ginga - A Agenda 2030 e a Economia Azul enquanto vetor para o desenvolvimento sustentável e diversificação económica em Angola (pág. 55)
    • Mourad Aty - Security and Sustainable Development in Africa: What Role for AFRICOM in the Continent (pág. 69)
  • Desenvolvimento - sociedade e opinião
    • Issau Agostinho - Traços da política de emigração da África Subsahariana. Fluxo ou refluxo da Agenda 2030? (pág. 89)
    • Ana Pérez, Teresa Medina e Júlio Santos - Centralidade de Quibaúla/Angola - Um olhar a partir dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Educação Informal (pág. 101)
    • Rui da Silva e Carla Delgado - Objetivo Desenvolvimento Sustentável 4, nas redes sociais. O que se pode concluir? Análise do Twitter de 2020 a 2022 (pág. 117)
  • Entrevistas
    • Mario Novelli (pág. 129)
  • África em debate
    • Armstrong Mudzengerere - Whither Diversion or Broadening the Bargaining Space: Why Africa Needs New Non-traditional Partners in Development Cooperation (pág. 143)
  • Notas de leitura 
    • Rui da Silva - Mark Bray. Educação Sombra na África: Tutoria Privada e suas Implicações para as Políticas Públicas (pág. 157)
    • Augusto Nascimento - Eduardo Medeiros. Rotas da moção. Sino-moçambicanos na época colonial (1885-1975) e suas diásporas pós-independência (pág. 159)
  • Resumos (pág. 165)
  • Legenda das ilustrações (pág. 173)

 

Editorial

África e os ODS: Objetivos com futuro?


Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são o tema central do dossier temático deste número da Revista “Africana Studia”, o qual resulta da reflexão que iniciamos com os estudantes do primeiro cohort do European Interdisciplinary Master African Studies (EIMAS), na unidade curricular de Development Cooperation.
Esta reflexão conjunta fez nascer o desafio de prolongar o trabalho conjunto com os alunos e alunas. Em março de 2020, num momento particularmente difícil, devido ao surto pandémico, conseguimos levar à cena uma conferência internacional, com o título Sub-Saharan Africa and the Sustainable Development Goals: perspectives, implementation and pressing issues.
A Agenda 2030 atualmente ocupa uma parte importante do debate a nível global, envolvendo o setor público, o privado e a sociedade civil. Embora ainda seja cedo para a avaliar, é possível concluir que os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) associados a esta Agenda, devido à sua abrangência e possibilidade de múltiplas interpretações, até ao momento parece ter um impacto político limitado a nível global, nacional e local.
Uma revisão sistemática recente que faz uma meta-análise sobre estudos publicados sobre a Agenda 2030 mostra esta tendência, referindo que os “studies still tend to focus on a limited number of the 17 SDGs and only some of their interactions. Certain SDGs are under-researched as a result, such as SDGs 10 and 12, and comprehensive integrated studies that cover all 17 SDGs and their interactions are rare” (Biermann et al., 2022: 4).
Tendo estes pressupostos em mente, este número da revista “Africana Studia” pretende contribuir para a reflexão sobre a contribuição dos Estados Africanos para os ODS, através do setor público, privado e da sociedade civil, bem como as alternativas emergentes neste continente à referida Agenda.
A entrevista a Mario Novelli pretende trazer uma outra profundidade ao debate sobre os ODS, refletindo sobre formas alternativas de pensar e ver o mundo, uma vez que como é referido pelo entrevistado “there’s also something epistemologically western and myopic about the SDGs, you know (…)” O presente número também inaugura uma prática que pretendemos continuar no futuro, a colaboração mais íntima com os estudantes de Estudos Africanos e de outras áreas e com o setor artístico e cultural.
Descrito ficou já o trabalho conjunto com os alunos e alunas do Mestrado Internacional em Estudos Africanos (EIMAS). Importa agora revelar que as fotografias deste número contam com a colaboração da fotografa Diana Takacsova como curadora. Participação que os dois editores gostariam de agradecer, pelo enriquecimento das páginas deste número e pelo que trouxe de um “outro olhar” aos textos.

 
Rui da Silva*

Miguel Filipe Silva**

 

* CEAUP.
** CEAUP e IHC-FCSH, UNL, Investigador.

Apoio

Unidade I&D integrada no projeto com referência UIDB/00495/2020 (DOI 10.54499/UIDB/00495/2020) e UIDP/00495/2020.

 

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