É nosso propósito, nesta dissertação, reflectir sobre as causas do subdesenvolvimento da Guiné-Bissau, avançando com a hipótese explicativa de que algumas práticas da sociedade tradicional guineense constituem um entrave ao desenvolvimento. Recorrendo ao exemplo de algumas das diversas etnias da Guiné-Bissau, mas sobretudo ao caso específico da etnia balanta, verificamos que algumas estruturas da sociedade tradicional colidem com as estruturas das sociedades ditas modernas ou desenvolvidas.
O associativismo comunitário tem sido promovido como uma forma de levar a população a trabalhar em prol do seu desenvolvimento. É considerado um instrumento para a promoção do desenvolvimento local e para a luta conta a pobreza das comunidades, numa altura em que a ideia de políticas elaboradas do exterior com vista a desenvolver uma certa comunidade sem ter em conta os beneficiários, foi de todo abandonado.
Este trabalho centra-se, sob a forma de uma pequena monografia, na análise de uma sociedade de capitais- a Companhia Carbonífera de Moçambique, pretendendo caracterizar especialmente a sua evolução ao longo do período 1950 a 1973.
Unidade I&D integrada no projeto com referência UIDB/00495/2020 (DOI 10.54499/UIDB/00495/2020) e UIDP/00495/2020.
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