Письмо исследователя

Vertentes da Insularidade na Novelística

 

Índice:
Apresentação
Nota prévia
01. INTRODUÇÃO
02. MANUEL LOPES: BREVE NOTÍCIA BIO-BIBLIOGRÁFICA
03. INSULARIDADE/INSULARIDADES
1. Da insularidade geo-histórica
2. Da insularidade sócio-cultural
3. Da insularidade vivencial
04. ANÁLISE DE CHUVA BRABA
1. Da acção
2. Grandes sequências e suas grandes flutuações
3. Sistema de personagens
4. Do espaço
4.1. Do espaço físico
4.2. Do espaço social
4.3. Do espaço psicológico
5. Do tempo
05. ANÁLISE DE OS FLAGELADOS DO VENTO LESTE
1. Da acção
1.1. Tópicos de trágico
2. Grandes sequências e suas grandes flutuações
3. Sistema de personagens
4. Do espaço
4.1. Do espaço físico
4.2. Do espaço social
4.3. Do espaço psicológico
5. Do tempo
5.1. Do tempo da diegese
5.2. Do tempo do discurso
06. VERTENTES DA INSULARIDADE NA NOVELÍSTICA DE MANUEL LOPES
1. Do telurismo
2. Da evasão
3. Do «querer bipartido»
4. Da religiosidade
07. CONCLUSÕES
Notas
Obras consultadas


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Baptista, Maria Luísa. 2007. Vertentes da Insularidade na Novelística de Manuel Lopes. 1ª Ed. electrónica ed. 1 vols, e-books. Porto: Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto.

Prefácio

Chuva Braba e Os Flagelados do Vento Leste, como representantes maiores da ficção daquele Autor, foram analisadas à luz de uma abordagem de tipo estrutural. Em linhas gerais, em cada uma das narrativas procurei inventariar os elementos estruturais, pôr em relevo o seu valor relativo (a sua funcionalidade) pelo relacionamento orgânico, esteticamente motivado (necessário) e significativo no todo coeso que é a obra; enfim, perspectivar sempre a investigação numa dimensão semântica.
Embora tivesse operado a partir de uma análise imanentista, não o fiz, deliberadamente, de forma estritamente ortodoxa: se cada obra é um todo, um cosmos, literariarnente funcional, em Manuel Lopes o conjunto da sua produção novelística há-de revelar-se, como tenciono demonstrar, um grande sistema integrado e dinâmico, um macrocosmos. É hoje comummente aceite como uma aporia metodológica o imanentismo puro, tanto quanto o mero mecanicismo funcional da prática estruturalista; por sentir a incompletude do procedimento é que procurei entretecer esta prática com o meu olhar interpretativo, não exactamente hermenêutico(3), não exactamente subjectivo; antes estabelecendo laços relacionais entre os componentes prévia e objectivamente isolados.
Foi por este caminho que procedi à análise e que cheguei à reflexão sobre a transposição literária das vertentes mais relevantes da dimensão vivencial da insularidade, na actualidade diegética da obra de Manuel Lopes. Tal era o meu objectivo fundamental.
(...)
Pretendo observar como Manuel Lopes procede ao tratamento estético do factor insularidade na vivência e cosmovisão peculiares do Caboverdiano. Assim, o estudo abre com uma rápida contextualização temática a partir do conceito polissémico de insularidade. Segue-se-lhe a análise intrínseca de Chuva Braba e depois a de Os Flagelados do Vento Leste. O capítulo subsequente, decorrente destas análises, desdobra-se em vários subcapítulos: eles reflectem sobre as facetas que, nesse universo, considerei nucleares como vertentes da insularidade vivencial. É essencialmente este o passo do texto que repercute a fase da investigação que responde à questão inicial. Um capítulo de «Conclusões» completa o estudo.
   

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